segunda-feira, 11 de julho de 2011

16º Encontro dos Pescadores na Bahia e 2º Seminário Nacional de Pesca Artesanal

Nos dias 04 e 05 de julho de 2011, aconteceu no Centro de Convenções em Salvador – BA, o 16° encontro de Pesca e Aquicultura do Estado da Bahia e o 2° Seminário Nacional de Pesca Artesanal, para discutir a ampliação das ações que contemplam a Aquicultura e a Piscicultura no Estado e no País, com presença de trabalhadores do setor e autoridades da Pesca e Aquicultura, entre eles o Ministro da Pesca e Aquicultura Luis Sérgio Alves, o Presidente da Bahia – Pesca Isaac Albagli, o Presidente da Confederação Nacional dos Pescadores e o Governador Jaques Wagner do Estado da Bahia, onde participei da abertura no dia 04 de julho na condição como representante desta Casa e Presidente da Frente Parlamentar da Pesca e Aquicultura.

Em suas palavras o Ministro Luis Sérgio Alves destacou:

“Precisamos compreender que o Brasil é um grande exportador de carnes bovina, suína e aves, mas também tem na aquicultura, nas fazendas marinhas, uma enorme potencialidade. Faremos investimentos na capacitação, em novas tecnologias e induziremos investimentos nessas áreas”

A aquicultura da Bahia cresceu 150% nos últimos anos e o Estado, com seus 1.200 quilômetros de costa, tem potencial para avançar ainda mais no segmento da pesca.

A produção de alevinos quadriplicou em quatro anos na Bahia. Atualmente, o Estado produz cerca de 50 milhões de peixes na fase inicial de vida. O que é produzido serve para povoar as aguadas distribuídas em várias cidades baianas. A quantidade de famílias atendidas com o Programa de Peixamento de Aguadas Públicas também cresceu, beneficiando mais de 50 mil famílias baianas.

O sertão baiano tem sido uma das regiões responsáveis por produzir peixes de água salgada. Devido aos recursos tecnológicos utilizados pela Bahia - Pesca, por meio do Programa Peixe-Poço, em parceria com a Companhia de Engenharia Rural da Bahia e Prefeitura de Ipirá, as águas salinizadas de poços artesianos têm sido utilizadas para a criação de peixes, até então, comuns apenas ao Oceano Atlântico.

Conforme o presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, quase 100% das ações do Governo do Estado é voltado para os pequenos pescadores, a agricultura familiar e a pesca artesanal, “até porque, em nosso estado, esse tipo de pesca é mais expressivo se compararmos à pesca oceânica ou empresarial”. Ele destacou ainda o avanço de 57% no segmento em quatro anos. “Saímos de 79 mil toneladas para 121 mil toneladas por ano”.

O Presidente da Federação Nacional da Pesca Abrão Lincon solicitou ao Ministro Luís Sergio que observasse a Lei das colônias, ou seja, que somente as colônias poderiam em nome dos pescadores artesanais representá-los em seus municípios, pois á conflitos de classes, a constituição observa que somente uma representação pode defender os interesses da categoria, nesse caso, está havendo conflito em vários municípios que tem ao mesmo tempo sindicatos e associações de pescadores, sendo que a preferência deve ser das colônias por sua antiguidade, conforme a lei determina

Considerando que somos grandes importadores de pescado, precisamos seguir firme no propósito de inverter este quadro traçando metas de exportação, pelo progresso e avanço de nossa economia buscando cada vez mais o apoio do governo federal, estados, municípios e empresários dispostos a investir nesse seguimento cada dia mais promissor. Apoiando não apenas o grande, mas também o pequeno produtor nesse caso o pescador artesanal tratando - se de uma fonte de renda, o que certamente contribuirá para a diminuição da pobreza em nosso País.

Cleber Verde

Deputado Federal

Presidente da Frente

Parlamentar da Pesca e Aquicultura

DEPUTADO CLEBER VERDE REPRESENTOU O BRASIL NA CONFERENCIA MUNDIAL DE SAÚDE DE ANIMAIS AQUÁTICOS.

Nos dias de 28 a 30 de junho de 2011 o Deputado Cleber Verde foi designado pela Presidência da Casa para representar a Câmara Federal na 1° Conferencia Mundial de Saúde de Animais Aquáticos, evento realizado pela OIE – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ANIMAL

A OIE é uma organização intergovernamental criada por um convênio internacional de 25 de janeiro de 1924, firmado por 28 países. E hoje conta a participação de 178 Países.

Objetivo da Conferencia:

Vários tópicos objetivaram o congresso entre eles alguns destaques importantes.

  • Conscientização dos requisitos para a gestão eficaz de saúde dos animais aquáticos, abrangendo todas as questões sob o mandato OIE incluindo a segurança sanitária internacional.

  • Análise da situação global de saúde dos animais aquáticos.

  • O uso de produtos veterinários em animais aquáticos.

  • Destacar a contribuição dos programas de saúde dos animais aquáticos para a melhoria da produtividade do setor de animais aquáticos e, assim, a segurança alimentar global.

  • Educação de veterinários e profissionais de saúde dos animais aquáticos no público e do setor privado sobre o seu papel e responsabilidades.

O evento teve abertura no dia 28/6, com o discurso do Dr. Bernard Vallat Diretor Geral da OIE e o Dr. Carlos Correa Presidente da OIE.

Em suas palavras o diretor geral, afirmou que “a segurança alimentar tornou-se uma grande preocupação hoje em todo o globo. A aquicultura é uma das mais rápidas do mundo da indústria em crescimento, e os alimentos derivados de animais aquáticos é uma importante fonte de proteína de alta qualidade para animais destinados ao aumento da população humana global. Um dos objetivos fundamentais da conferencia foi destacar a importante contribuição dos programas de saúde dos animais aquáticos para melhorar a produtividade e sustentabilidade de aquicultura e contribuindo assim para segurança alimentar e redução da pobreza. Dada a rápida emergência e reemergência de doenças, programas de saúde dos animais aquáticos são mais importantes do que nunca. Eficientes programas de saúde dos animais aquáticos podem fazer da aquicultura seguro e acessível, permitindo que os países para aumentar a produção de forma ambientalmente sustentável e facilitar o comercio seguro de aquicultura em um mercado mundial em constante crescimento.

Em seguida várias autoridades dos seguimentos veterinários fizeram suas apresentações abordando temas relevantes para a saúde dos animais aquáticos entre as quais destaquei alguns pontos mais importantes para nossa pesca e aquicultura, seguimento que se expande com rapidez em nosso país.

O ponto mais alto desta conferencia foi sem dúvidas a pesca e aquicultura, onde debateram várias formas de se avançar nesse seguimento buscando ideais de sustentabilidade para trazer mais segurança, como investimento nos profissionais, infraestrutura adequada (incluindo legislação moderna) e recursos para apoiar a implementação eficaz dos sistemas de saúde animal no território nacional para pesquisas e controle de doenças evitando problemas futuros uma vez que a demanda mundial por frutos do mar aumenta significativamente e só podem ser satisfeitas através da aquicultura.

Nos dias 28 e 29 destacaram-se a Dra. Lisa Schloegel, cientista especializa em pesquisar o papel do comércio internacional da vida selvagem e disseminação de patógenos. Em sua apresentação falou do comercio global de anfíbios para alimentar, e da indústria pet ornamental que implica a transportes de dezenas de milhões de animais vivos a cada ano. Além do impacto que a colheita de animais selvagens podem ter sobre a sustentabilidade em longo prazo das populações de anuros, não há evidencias de que o Batrachochytrium dendorbatidis patógenos emergentes (chytridiomycosis) e ranaviruses, estão espalhados por esse comercio. A ligação entre patogenos, declínio da população de anfíbios, e para algumas espécies de extinção, sugere que o impacto epidemiológico do comercio é significativa, e podem comprometer a conservação e economia.

A conferência teve sua finalização às 14 horas do dia 30 de junho, com discurso do secretário geral da OIE, fazendo um pouco do resumo de todo encontro e chamando atenção para reformulação do código de saúde de animais aquáticos que será observado pelos 178 países membros, além dos não membros, chamando – me atenção especial para nosso País que apesar de ter um grande volume de água doce e ser banhado pelo oceano atlântico, ainda não estamos desenvolvendo a atividade de pesca para sua autosuficiência, e nesse sentido ainda somos grandes importadores de pescados e camarão o que nos faz concluir que precisamos de uma barreira de vigilância sanitária através do ponto focal, vinculado a OIE, que é o ministério da pesca para identificarmos possíveis doenças nos frutos do mar importados evitando assim a contaminação da população brasileira.

CLEBER VERDE

Deputado Federal

Presidente da Frente

Parlamentar Da Pesca e Aquicultura

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deputado Cleber Verde em entrevista a Tv Câmara no palavra aberta fala sobre a Desaposentação


Deputado Cleber Verde em entrevista à Tv Câmara falou sobre o projeto de Lei 3884/2008 de sua autoria que fala sobre a Desaponsentação. Em suas palavras diz: Em um país que envelhece e com tantos problemas previdenciários, o termo “desaposentação” pode, com o passar do tempo, tornar-se comum. Todos nós conhecemos alguém que já se aposentou, mas que gostaria de voltar à ativa. Muitas vezes isso não é tão simples como parece...
Confira!

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/PALAVRA-ABERTA/199166-DEP.-CLEBER-VERDE-(PRB-MA)---REVERSAO-DE-APOSENTADORIAS.html

segunda-feira, 20 de junho de 2011

RETIRADA DE PAUTA DO PL 1094/2011

Acabo de pedir a retirada de pauta o PL 1094/2011 para reavaliar o projeto junto as lideranças do seguimento veterinário, no paragráfo unico do art. 5° diz que: Competem ao médico veterinário, bem assim a outros profissionais legalmente habilitados, a inspeção e a fiscalização sanitária, higiênica e tecnológica de matadouros, frigoríficos, fábricas de conservas, gorduras e de outros produtos e subprodutos de origem animal; de usinas, fábricas de lacticínios, entrepostos de produtos derivados da pecuária; e de outros locais de produção, manipulação, armazenamento ou comercialização de produtos de origem animal.

Por terem surgido críticas peço retirada de pauta e fico aberto a discurssão até que possamos chegar a um denominador comum e favorável a todos, quem tiver interesse por favor leia o PL na íntegra. http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=498651


DEPUTADO CLEBER VERDE DISCURSA E APRESENTA RELATÓRIO SOBRE MISSÃO OFICIAL QUE FEZ PELA CÂMARA COMO MEMBRO DA OIE


Sr. Presidente, tive a oportunidade de representar esta Casa em uma missão especial ocorrida entre os dias 20 e 27 de maio, em Paris, no encontro da OIE. A OIE é uma organização intragovernamental criada por um convênio internacional de 25 de janeiro de 1924, firmado por 28 países, e hoje conta com a participação de 178 países. As missões da OIE são: - garantir a transparência da situação zoossanitária no mundo - para isso, cada país membro se compromete a declarar as enfermidades dos animais que detecta em seu território; - garantir a segurança sanitária do comércio mundial mediante a elaboração de regras sanitárias aplicáveis aos intercâmbios internacionais de animais e produtos de origem animal. A OIE elabora os documentos normativos em que se definem as regras que devem observar os países membros para proteger-se contra as enfermidades, sem por ele instaurar barreiras sanitárias injustificadas. Os principais documentos normativos que a OIE elabora são o Código Zoossanitário Internacional, o manual de normas para as provas de diagnóstico e as vacinas, o Código Sanitário Internacional para os Animais Aquáticos e o manual de diagnóstico para as enfermidades dos animais aquáticos. As normas da OIE são as regras sanitárias de referência internacional que são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio. Esas normas são elaboradas por comissões especializadas eleitas e por grupos de trabalho integrados pelos melhores cientistas mundiais, a maioria dos quais especialistas pertencentes à rede de 152 centros colaboradores e laboratórios de referência, que também contribuem para a consecução dos objetivos científicos da OIE, cujas normas são aprovadas pelo comitê internacional. Sr. Presidente, quero fazer aqui um registro importante. A abertura dos trabalhos se deu no dia 22, às 15 horas, pelo Diretor-Geral da OIE, o francês Bernard Vallat, que se pronunciou e, em seguida, passou a palavra ao Presidente da Assembleia da OIE, o uruguaio Carlos Correa Messuti. Houve a participação de ministros e autoridades de diversos países, dentre os quais quero destacar o Presidente do Paraguai, Fernando Lugo, que, em seu discurso, reafirmou as idéias expressas na abertura da Primeira Conferência Mundial de Febre Aftosa, realizada em seu país, há 2 anos, dizendo: "Valorizamos e partilhamos plenamente os objetivos desta Organização e reafirmamos nossa disposição de continuar a apoiar todas as iniciativas que ajudam a garantir o fornecimento de alimentos para o nosso povo e para o mundo e a geração de riqueza legítima para os nossos produtores." Sr. Presidente, é importante salientar que é exatamente nesse encontro da OIE que se referendam as normas que são disciplinadas e atendidas por todos os países, que vêm definir e garantir, acima de tudo, as barreiras sanitárias. Quero fazer um registro histórico: pela segunda vez no mundo, precisamente no dia 25 de maio, uma quarta-feira, a OIE, em conjunto com a FAO, publicou, na Resolução nº 15, que o mundo estava livre da peste bovina. Essa foi a segunda doença erradicada no mundo. Portanto, foi um ato histórico registrado pela OIE e pela FAO. No Brasil, por exemplo, houve a peste bovina em 1921, mas, nos 2 anos que se seguiram, conseguimos erradicar a doença e dela ficamos livres. No entanto, somente no dia 25 de maio a FAO e a OIE, juntas, divulgaram ao mundo a erradicação da peste bovina. Sr. Presidente, trago essa informação porque entendo que é extremamente importante essa discussão de que participamos e com que, inclusive, colaboramos na qualidade de membro da delegação do Brasil. Por exemplo, o Maranhão, Estado de que sou oriundo, está hoje considerado como de médio risco para a febre aftosa. No entanto, há 5 anos o Maranhão vem cumprindo a meta vacinal, ou seja, há 5 anos atinge o percentual de mais de 95% de vacinação de seu rebanho. Portanto, naquele encontro, colocamos de forma muito clara à OIE que era importante o Maranhão também ter a oportunidade de ser considerado livre da febre aftosa, porque vem cumprindo a meta vacinal. Também quero registrar, Sr. Presidente, que não só o Maranhão tem de fazer sua parte. No Nordeste, cada um dos Estados membros tem de fazer o seu papel, tem de procurar cumprir sua etapa vacinal e, por conseguinte, livrar-se das doenças, evitando que elas passem para o Estado vizinho. Portanto, para que o Maranhão esteja livre - e nós já estamos livres porque entendemos que estamos cumprindo com a nossa meta vacinal ao atingir a média de mais de vacinação 95% do nosso rebanho, que chega a ser o segundo maior do Nordeste - , é importante que cada Estado faça seu papel. Cito o exemplo do Paraguai, cujo Presidente, Fernando Lugo, esteve no encontro e disse de forma muito clara que está cumprindo seu papel. É importante que assim ele faça, porque se não fizer, certamente o Mato Grosso do Sul, vizinho ao Paraguai, poderá ser afetado por animais contaminados, prejudicando o rebanho daquele Estado. Portanto, quero registrar a importância desse encontro, a importância da OIE para o mundo. Entendo que as discussões que houve no encontro e as resoluções lá aprovadas vão gerar a proteção de todos os rebanhos do mundo, fazendo com que os países cumpram de fato as regras estabelecidas e evitando, como eu disse, a contaminação e o prejuízo maior da população. Sr. Presidente, esse encontro teve o significado muito importante de divulgar o fim da peste bovina e, acima de tudo, intensificar as ações de combate às doenças animais, para evitar a contaminação da população. Portanto, quero registrar o reconhecimento do trabalho da OIE para o mundo e para o Brasil. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, participei de missão oficial pela Câmara dos Deputados, juntamente com o Deputado Marçal Filho, do PMDB do Mato Grosso do Sul, no período de 20 a 27 de maio de 2011, da 79ª Sessão Geral da Organização Mundial da Saúde Animal - OIE, em Paris, França. O objetivo do evento é o controle mundial da saúde animal. Foi cobrada taxa de 350,00 euros. A OIE é uma organização intergovernamental criada por convênio internacional de 25 de janeiro de 1924, firmado por 28 países. Hoje conta com a participação de 178 Países. As missões da OIE são: - garantir a transparência da situação zoosanitária no mundo; para isso, cada país membro se compromete a declarar as enfermidades dos animais que detecta em seu território. A OIE transmite a informação recebida de todos os demais países para que possam se proteger. Essa informação, que também se refere às enfermidades transmissíveis aos seres humanos, é objeto de uma difusão imediata ou diferida, segundo a gravidade da enfermidade. Os meios de difusão estão no site da OIE, no correio eletrônico, e as seguintes publicações periódicas: informações sanitárias (semanal), boletim da OIE (bimensal) e compêndio anual (sanidade animal mundial); - recopilar, analisar e difundir a informação científica veterinária; a OIE recopila e analisa toda a informação científica nova relativa à luta contra as enfermidades dos animais e transmite seguidamente aos países membros para que elaborem seus métodos de controle de erradicação; a OIE também difunde a informação científica através dos documentos e publicações periódicas que edita, entre as quais se destaca a Revista Científica e Técnica, com três números por ano; - assessorar e estimular a solidariedade internacional para o controle das enfermidades animais; a OIE assessora tecnicamente os países membros que solicitam apoio nas operações de controle e de erradicação das enfermidades dos animais, incluídas as que são transmitidas aos seres humanos; a OIE propõe seu assessoramento, em particular, aos países mais pobres, para ajudá-los a controlar as enfermidades animais que afetam o seu rebanho e que podem pôr em risco a saúde pública e representam uma ameaça para os demais países membros; - garantir a segurança sanitária do comércio mundial mediante a elaboração de regras sanitárias aplicáveis aos intercâmbios internacionais de animais e produtos de origem animal; a OIE elabora os documentos normativos em que se definem as regras que devem observar os países membros para se proteger contra as enfermidades, sem por ele instaurar barreiras sanitárias injustificadas. Os principais documentos normativos que a OIE elabora são: o Código Zoosanitário Internacional, o Manual de Normas para as Provas de Diagnóstico e Vacinas, o Código Sanitário Internacional para os Animais Aquáticos e o Manual de Diagnóstico para as Enfermidades dos Animais Aquáticos. As normas da OIE são as regras sanitárias de referência internacional que são reconhecidas pela Organização Mundial do Comércio. Essas normas são elaboradas por comissões especializadas eleitas e por grupos de trabalho integrados pelos melhores cientistas do mundo, a maioria dos quais especialistas pertencentes à rede de 152 centros colaboradores e laboratórios de referência, que também contribuem para a consecução dos objetivos científicos da OIE, cujas normas são aprovadas pelo comitê internacional. O OIE desempenha seu trabalho em conjunto com a autoridade e sob o controle de um comitê internacional composto de delegados designados pelos governos dos países membros. O Diretor-Geral é nomeado pelo Comitê Internacional e dirige as atividades da OIE na oficina central. Essa oficina aplica as resoluções do Comitê, elaboradas com o apoio das seguintes comissões eleitas: Comissão Administrativa, Comissões Regionais e Comissões Especializadas. Os recursos financeiros da OIE provêm fundamentalmente das contribuições anuais ordinárias e das contribuições voluntárias de seus países membros. Além disso, a OIE mantém relações de trabalho permanentes com mais de 20 organizações internacionais e tem estabelecido coordenadorias regionais nos cinco continentes. O Brasil faz parte da OIE e trava diversas batalhas na OMC com relação a epizootias, pois nas negociações internacionais as questões agrícolas têm embates intensos. Assim, conhecer a funcionalidade da OIE é de fundamental importância na perspectiva da necessidade de se conhecer de forma mais profunda os critérios de ingresso de produtos agrícolas no resto do mundo. A abertura dos trabalhos iniciou-se no domingo, 22, ás 15 horas, pelo Diretor-Geral da OIE, o Francês Bernad Vallat, que se pronunciou e em seguida passou a palavra ao Presidente da Assembléia-Geral da OIE, o Uruguaio Dr. Carlos Correia Messuti. Houve diversas reuniões com autoridades do segmento da agricultura, ministros de estado de vários países, destacando-se a presença do Presidente do Paraguai, Sr. Fernando Lugo, que em seu discurso reafirmou as ideias expressas na abertura da primeira conferência global da febre aftosa realizada em seu país há 2 anos, dizendo: "Valorizamos e partilhamos plenamente os objetivos desta organização, e reafirmamos nossa disposição de continuar a apoiar todas as iniciativas que ajudam a garantir o fornecimento de alimentos para o nosso povo e do mundo e geração de riqueza legítima para os nossos produtores." Do segundo ao quinto dia do evento foram realizadas reuniões, dividindo-se as delegações presentes em comissões por continentes. Participei das reuniões das Américas, discutindo medidas para a melhoria da saúde animal, trocando sugestões com os delegados dos países membros presentes. O Conselho se reuniu e decidiu aprovar o relatório anual, apresentado pelo Diretor-Geral sobre as atividades da OIE em 2010. De segunda a quinta-feira foram apresentadas as Resoluções de números 1 a 26. Aproximadamente a cada 3 anos a OIE publica uma versão revisada do Manual de Testes de Diagnóstico para Animais Aquáticos, o Manual Aquático, representado pela Comissão de Normas de Saúde para Animais Aquáticos, que se destina a ser atualizado anualmente pela versão web da água mundial, uma vez que o conjunto global modifique e aprove as propostas apresentadas pelos seus países membros. N Resolução nº 13 foram aprovados dois capitulos do Manual de Testes e apresentados ao membros para serem comentados. Quarta-feira, dia 25 de maio. Na resolução de numero 15 a OIE e a FAO decidiram publicar ao mundo que está livre da peste bovina, de acordo com as disposições do Código 8.12 do Código Terra. Embora o vírus da peste bovina já não circule entre os animais vivos, continua armazenado em alguns laboratórios para a produção de vacinas em caso de reaparecimento da doença de forma acidental ou devido a ato proposital - especificou a Organização. A peste bovina, também conhecida como praga do gado, é uma doença viral contagiosa, que afeta diversos animais com casco de duas unhas, tanto selvagens como domésticos, e com uma taxa de mortalidade que chega a 100% em alguns rebanhos infectados. De acordo com o Código de Terra atualmente previsto, na peste bovina em vigor devem ser aplicados à realização de mais informações sobre o contexto da erradicação da peste bovina, cada membro mantém o seu estatuto de oficialmente reconhecidos como livres da peste bovina bovina, e que delegados e membros e as autoridades competentes dos membros da sede da OIE sejam notificados imediatamente todos os casos de peste bovina detectados em seus territórios. Continuando: ainda sobre a peste bovina foi apresentado o Projeto de Resolução nº 18 declarando que devem ser aplicadas medidas para erradicação da peste, que já está sob controle, e assim manter o mundo livre da peste bovina. Reconhecendo os esforços empreendidos pelos membros e não membros da OIE, FAO, IAEA, outras organizações internacionais e regionais, a profissão de veterinário, a comunidade científica, os doadores e outros interessados para erradicar a peste bovina ; Consciente da necessidade de a comunidade internacional tomar as medidas necessárias para assegurar que o mundo permanecerá livre da peste bovina, bem como da responsabilidade das autoridades nacionais, em assembleia solene, a OIE, com a FAO, declarou que a peste bovina, em sua forma natural, está ausente na doença animal no mundo cujo impacto na vida humana era agudo; manifestou a sua profunda gratidão a todos o países, organizações e indivíduos que tenham contribuído na luta contra a peste bovina e pela erradicação da doença. Quinta e sexta-feira, dias 26 e 27 de maio. Acerca da febre aftosa: Na Resolução n°14, o Diretor-Geral anunciou a lista de membros reconhecidos como livres da febre aftosa onde não há a vacinação, de acordo com as disposições do Capítulo 8.5 do Código Terra - Codigo Sanitario para Animais Terrestres. Os membros são: Albania, Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Belice, Bósnia Herzegovina, Brunei, Canadá, República Tcheca, Chile, Chipre, Costa Rica, Croácia, Cuba, Dinamarca, El Salvador, Eslovaquia, Eslovenia, Espanha, Estados Unidos da America, Estônia, Macedônia, Finlândia, França, Grécia, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Hungria, Indonésia, Irlanda, Islândia, Itália, Japãon, Lesoto, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Madagascar, Malta, Mauricio, México, Montenegro, Nicarágua, Noruega, Nova Caledônia, Nova Zelânda, Países Baixos, Panamá, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Dominicana, Romênia, Rússia, San Marino, Servia, Cingapura, Suazilândia, Suécia, Suiça, Ucrania e Vanuatu. . As áreas livres da febre em que há vacinação mas que não estão em conformidade com o Código Terrestre são: Moldávia, Namíbia, Peru, Filipinas, Botsuana, Malásia, algumas áreas da Argentina, e Colômbia - Região Noroeste do Departamento de Choco, um arquipélago de San Andrés e Providencia. As áreas livres da febre aftosa onde é praticada a vacinação em conformidade com as diposições da Seção 8.5 do Código Terra são: Argetina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Paraguai, Uruguai, Turquia. No Brasil, hoje, 15 unidades da Federação são reconhecidas pela OIE como livres de febre aftosa com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Além disso, detêm esse status a região centro-sul do Pará e os Municípios de Guajará e Boca do Acre, no Amazonas. O Ministério da Agricultura reconhece como de risco médio de febre aftosa os seguintes Estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí e a região centro-norte do Pará. Em alto risco encontram-se Roraima, Amapá e as demais áreas do Estado do Amazonas. Santa Catarina é considerado pela OIE como livre da doença sem vacinação. A oportunidade de participar desse encontro como membro da delegação do Brasil mostrou-me a importância e a necessidade de unir forças com os países do mundo inteiro, uma vez que não existem fronteiras para a propagação de doenças, e, assim, fortalecer a segurança da nossa pecuária. Com vistas a dar prioridade ao consumo de qualidade a nossa população e avanço da economia, uma vez que isso eleva a exportação dos nossos produtos dentro e fora do País. Obrigado.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

CLEBER VERDE FEZ BREVE DISCURSO DE APOIO A PEC 300 NO PLENÁRIO DA CÂMARA

19/5/2011
O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Concedo a palavra ao ilustre
Deputado Cleber Verde, do PRB do Maranhão.
O SR. CLEBER VERDE (Bloco/PRB-MA. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, no dia 31 de maio ocorrerá a solenidade de lançamento e posse da Mesa Diretora da Frente Parlamentar de Apoio à PEC 300, que foi votada e aprovada nesta Casa em primeiro turno. Apresentou-se um destaque, mas por causa dele, infelizmente, não concluímos a votação em primeiro turno. Precisamos concluí-la e passar ao segundo turno de votação.
Portanto, entendemos que essa frente será de suma importância para a garantia desse benefício tão necessário para a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros.
Entendo que todos os policiais militares do Brasil merecem receber o mesmo valor e o mesmo reconhecimento. Equiparar os salários dos policiais militares ao salário dos seus colegas de Brasília é algo que vai garantir, acima de tudo, um pouco mais de tranquilidade e dignidade a esses policiais.
Aproveito também para conclamar os senhores governadores a entrarem nessa luta conosco. A PEC 300 vai garantir não só o apoio aos policiais mas a toda a sociedade.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

População de Cohatrac V, comemora a chegada de asfalto nas principais ruas do bairro


O Deputado Federal Cleber Verde comemorou, junto à população de São José de Ribamar, a chegada de asfalto no bairro Cohatrac V. O recurso é proveniente de uma emenda parlamentar do deputado, que destinou um milhão de reais ao ministério do turismo para a execução da obra. A urbanização das ruas é uma antiga reivindicação dos moradores da cidade. A obra faz parte do programa municipal de pavimentação e urbanização de vias do município.