segunda-feira, 11 de julho de 2011

DEPUTADO CLEBER VERDE REPRESENTOU O BRASIL NA CONFERENCIA MUNDIAL DE SAÚDE DE ANIMAIS AQUÁTICOS.

Nos dias de 28 a 30 de junho de 2011 o Deputado Cleber Verde foi designado pela Presidência da Casa para representar a Câmara Federal na 1° Conferencia Mundial de Saúde de Animais Aquáticos, evento realizado pela OIE – ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE ANIMAL

A OIE é uma organização intergovernamental criada por um convênio internacional de 25 de janeiro de 1924, firmado por 28 países. E hoje conta a participação de 178 Países.

Objetivo da Conferencia:

Vários tópicos objetivaram o congresso entre eles alguns destaques importantes.

  • Conscientização dos requisitos para a gestão eficaz de saúde dos animais aquáticos, abrangendo todas as questões sob o mandato OIE incluindo a segurança sanitária internacional.

  • Análise da situação global de saúde dos animais aquáticos.

  • O uso de produtos veterinários em animais aquáticos.

  • Destacar a contribuição dos programas de saúde dos animais aquáticos para a melhoria da produtividade do setor de animais aquáticos e, assim, a segurança alimentar global.

  • Educação de veterinários e profissionais de saúde dos animais aquáticos no público e do setor privado sobre o seu papel e responsabilidades.

O evento teve abertura no dia 28/6, com o discurso do Dr. Bernard Vallat Diretor Geral da OIE e o Dr. Carlos Correa Presidente da OIE.

Em suas palavras o diretor geral, afirmou que “a segurança alimentar tornou-se uma grande preocupação hoje em todo o globo. A aquicultura é uma das mais rápidas do mundo da indústria em crescimento, e os alimentos derivados de animais aquáticos é uma importante fonte de proteína de alta qualidade para animais destinados ao aumento da população humana global. Um dos objetivos fundamentais da conferencia foi destacar a importante contribuição dos programas de saúde dos animais aquáticos para melhorar a produtividade e sustentabilidade de aquicultura e contribuindo assim para segurança alimentar e redução da pobreza. Dada a rápida emergência e reemergência de doenças, programas de saúde dos animais aquáticos são mais importantes do que nunca. Eficientes programas de saúde dos animais aquáticos podem fazer da aquicultura seguro e acessível, permitindo que os países para aumentar a produção de forma ambientalmente sustentável e facilitar o comercio seguro de aquicultura em um mercado mundial em constante crescimento.

Em seguida várias autoridades dos seguimentos veterinários fizeram suas apresentações abordando temas relevantes para a saúde dos animais aquáticos entre as quais destaquei alguns pontos mais importantes para nossa pesca e aquicultura, seguimento que se expande com rapidez em nosso país.

O ponto mais alto desta conferencia foi sem dúvidas a pesca e aquicultura, onde debateram várias formas de se avançar nesse seguimento buscando ideais de sustentabilidade para trazer mais segurança, como investimento nos profissionais, infraestrutura adequada (incluindo legislação moderna) e recursos para apoiar a implementação eficaz dos sistemas de saúde animal no território nacional para pesquisas e controle de doenças evitando problemas futuros uma vez que a demanda mundial por frutos do mar aumenta significativamente e só podem ser satisfeitas através da aquicultura.

Nos dias 28 e 29 destacaram-se a Dra. Lisa Schloegel, cientista especializa em pesquisar o papel do comércio internacional da vida selvagem e disseminação de patógenos. Em sua apresentação falou do comercio global de anfíbios para alimentar, e da indústria pet ornamental que implica a transportes de dezenas de milhões de animais vivos a cada ano. Além do impacto que a colheita de animais selvagens podem ter sobre a sustentabilidade em longo prazo das populações de anuros, não há evidencias de que o Batrachochytrium dendorbatidis patógenos emergentes (chytridiomycosis) e ranaviruses, estão espalhados por esse comercio. A ligação entre patogenos, declínio da população de anfíbios, e para algumas espécies de extinção, sugere que o impacto epidemiológico do comercio é significativa, e podem comprometer a conservação e economia.

A conferência teve sua finalização às 14 horas do dia 30 de junho, com discurso do secretário geral da OIE, fazendo um pouco do resumo de todo encontro e chamando atenção para reformulação do código de saúde de animais aquáticos que será observado pelos 178 países membros, além dos não membros, chamando – me atenção especial para nosso País que apesar de ter um grande volume de água doce e ser banhado pelo oceano atlântico, ainda não estamos desenvolvendo a atividade de pesca para sua autosuficiência, e nesse sentido ainda somos grandes importadores de pescados e camarão o que nos faz concluir que precisamos de uma barreira de vigilância sanitária através do ponto focal, vinculado a OIE, que é o ministério da pesca para identificarmos possíveis doenças nos frutos do mar importados evitando assim a contaminação da população brasileira.

CLEBER VERDE

Deputado Federal

Presidente da Frente

Parlamentar Da Pesca e Aquicultura

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