O ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella inaugurou quarta-feira
(20), o Complexo Integrado do Pescado (CIP), na Usina Hidrelétrica de Estreito,
que fica na fronteira entre os estados do Maranhão e Tocantins.
Participaram da
inauguração, o governador do Tocantins, Siqueira Campos, os deputados
federais, Cléber Verde e Márcio Marinho, o secretário de Estado da Pesca do
Maranhão, Dayvison Franklin, o prefeito de Estreito, Cícero Morais o superintendente da Pesca no Maranhão Júnior Verde, entre outras
autoridades e representantes de Colônias de Pescadores e Cooperativas.
Durante o evento,
Crivella disse que o governo federal vai investir para transformar as regiões
Norte, Nordeste e Centro- Oeste em celeiros de produção de pescado e o Complexo
é apenas o primeiro passo. “Nós precisamos aumentar a produção de peixe no
país. Em um hectare de terra um bom pecuarista pode produzir uma tonelada de
boi por ano. Se nós colocarmos um hectare de tanques-rede podemos
produzir, por exemplo, 30 toneladas de tambaqui, que foi considerado espécie
estabelecida na bacia do rio Tocantins e portanto autorizado seu cultivo.
Pescadores e aquicultores poderão contar com estas sete salas multiuso
com frigorífico e fábrica de gelo que são a infraestrutura inicial de um grande
projeto que virá a frente.", afirmou Crivella.
O Complexo é composto de cinco salas de multiuso no estado do
Tocantins e duas no Maranhão. Todas equipadas com câmaras frigoríficas para recepcionar
e acondicionar o pescado da região. Nestas salas serão desenvolvidas também
diversas atividades tais como: cursos de capacitação, reuniões, eventos
culturais, exposições de artesanatos e principalmente o manuseio do pescado.
A Cooperativa de Pescadores e Piscicultores do Baixo Tocantins (COOPERATINS) é a responsável por cuidar do funcionamento do CIP. Foi entregue também para ela um caminhão refrigerado que vai transportar o pescado entre as salas de multiuso e o mercado consumidor.
O CIP foi feito por meio de um Acordo de Cooperação estabelecido entre o Ministério da Pesca e Aquicultura e o Consórcio Estreito Energia (CESTE), no valor de R$ 4,8 milhões, financiados pelo BNDES e com apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
O Complexo vai beneficiar mais de 1.500 famílias e visa integrar a cadeia produtiva do pescado, qualificar a pesca extrativista e
incentivar a produção de peixes em tanques-rede e tanques escavados em associação com a agricultura familiar para promover a melhoria das condições de trabalho e organização das colônias de pescadores da região.
O Ministério firmou também um convênio no valor de cerca de R$ 970 mil com a Cooperativa de Trabalho, Prestação de Serviços, Assistência Técnica e Extensão Rural (COOPTER) com o objetivo de planejar, articular e realizar ações de organização do cooperativismo na região.
Texto e imagem: Ascom MPA
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